segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Homem de Pedra - Jaime Alem,Nair Vandia e Jurema Candia
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Chovendo na Roseira(Tom Jobim) -arranjo para quarteto
Arranjo de Carlos Roberto Rocha III para Quarteto Instrumental:. flauta,piano,baixo e bateria.
Link do PDF deste arranjo "here"
em breve
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Concerto OSN Popular IV com Jaime Alem - Suíte Caboclinha - IV Movimento
IV Movimento
Concerto da Orquestra Sinfônica da UFF, que aconteceu dia 30 de novembro de 2017 no Teatro da UFF.
Regente Rafael Barros Castro
Música
Suíte Caboclinha - IV Movimento
Meu Relicário
Caboclinha
Compositor
Jaime Alem
Voz
Nair Cândia
Jaime Alem
1º Violino
Ana de Oliveira (spalla)
Anderson Pequeno (spalla)
Tais Soares (spalla)
Holly Katz (concertino)
Carlos Weidt
Gisele Sampaio
Luiz Henrique Lima
Monique Cabral
Vera Kingkade
2º Violino
Yuri Reis (líder de naipe)
Luiz Felipe Ferreira (concertino)
Álvaro Teixeira
Aysllany Edifrance
Daniel Andrade
Deivison Branco
Elisa Pais
Juliana Fernandes
Keeyth Vianna
Priscila Araújo
Rubem de Oliveira
Sônia Nogueira
Viola
Daniel Prazeres (líder de naipe)
Diego da Silva (concertino)
Carlos Fernandes
Clara Santos
Fernando Thebaldi
Reneide Simões
Stoyan Gomide
Tina Werneck
Violoncelo
Diana Lacerda (líder de naipe)
Marcus Ribeiro (concertino)
Daniel Silva
Fábio de Oliveira
Gabriela Sepúlveda
Hudson Lima
Janaína Salles
Luciano Corrêa
Ronildo Alves
Contrabaixo
Raul d'Oliveira (líder de naipe)
Natália Terra (concertino)
Cláudio Alves
Damu Shiva
Gael Lhoumeau
Jorge Oscar
Lise Bastos
Flauta
Andrea Ernest (líder de naipe)
Helder Teixeira
Murilo Barquet
Oboé
Jeferson Nery (líder de naipe)
Moisés Maciel
Moisés Pena
Clarineta
Anderson Alves (líder de naipe)
Tiago Teixeira
Fagote
Marcos Campos (líder de naipe)
Cosme José Marques
Jeferson Souza
Trompa
Marco Vilas Boas (líder de naipe)
Dayanderson Dantas
Geraldo Alves
Waleska Beltrami
Trompete
Flávio Melo (líder de naipe)
Delton Braga
Elias Vicentino
Nelson Oliveira
Trombone
Sérgio de Jesus (líder de naipe)
Ezequiel Alexandre
Jorge Leite
Luiz Augusto Pereira
Tuba
Carlos Vega (líder de naipe)
Percussão
André Santos (líder de naipe)
Nirailton Nascimento
Paulo Bogado
Sergio Naidin
Karla Bach
Harpa
Vanja Ferreira (líder de naipe)
Piano/Acordeon
João Bittencourt
Percussão Popular
Reinaldo Vargas
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Reitor
Sidney Luiz de Mattos Mello
Vice-Reitor
Antônio Cláudio da Nóbrega
CENTRO DE ARTES UFF
Superintendente
Leonardo Guelman
Assistente da Superintendência
Gisela Chinelli
Coordenadora de Música
Juliana Amaral
Chefe da Divisão de Música Sinfônica
Águeda Sano
Comissão Artística
Deivison Branco
Waleska Beltrami
Natália Terra
Produção
Laysa Santos
Simone Coelho
Solange Machado
Arquivista e Editor de Partituras
Glauco Martins Baptista
Bolsista de Arquivologia
Priscila Cezário
Montadores
Leonardo Pinheiro
Robson Santos
Iluminação
Raphael Grampola
Ricardo Lyra
Celma Ungaro
Sonorização
Álvaro Neiva
Frederico Pinto
Gelson Cardoso
Hilnete Vargas
Programação Visual
Felipe de Gouvêa
Créditos Unitevê
Câmera
Gabriel Respeita
Maria Eduarda Gambogi
Rafael Anhaia
Rafael Saar
Viviane Aragão
Produção
Ana Clara Gualda
Produção de Base
Marina Lopes
Ana Luiza Ribeiro
Direção
Rafael Saar
Edição
Aragão
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Gian Correa - Lançamento do CD e DVD "Remistura 7 " no Sesc Pompeía
Gian CorreaLançamento do CD e DVD "Remistura 7 "Amanhã às 21:00 - 22:00
Sesc PompeiaRua Clélia, 93, 05042-000 São Paulo
Ingressos disponíveis www.sescsp.org.br
Detalhes
Remistura 7 é o novo álbum do violonista 7 cordas Gian Correa, lançado em CD e DVD gravados em estúdio. Este disco é a continuação de um projeto que surgiu em 2013 com o álbum Mistura 7.
O violão de 7 cordas geralmente está associado aos regionais de choro com instrumentos como flauta, bandolim e cavaquinho, mas neste projeto é acompanhado por uma instrumentação inusitada com quarteto de saxofones e pandeiro.
Todas as composições e arranjos são de autoria de Gian Correa.
Dia: 01/10/2016
Horário: 21hrs (acesso ao público começas às 20h30)
Local: Teatro do SESC Pompeia - Rua Clélia, 93 - São Paulo, SP
Preços: R$ 20,00 Inteira l R$ 10,00 Meia l R$ 6,00 Comerciário
VENDAS ONLINE a partir do dia 20/09, às 17h30, neste link: http://bit.ly/2d8rT9k
VENDAS NAS UNIDADES a partir do dia 21/09, às 17h30
INGRESSOS LIMITADOS
Haverá venda do CD e do DVD no local do evento.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Fernando Faro deixou imenso legado de documentação histórica da MPB
Um voz inaudível ao fundo fazendo uma pergunta, um sorriso do entrevistado, uma pausa, uma música à capela para explicar, o som do eco no estúdio compondo a cena, a respiração nervosa ou aliviada do respondedor, close no rosto à moda do faroeste espaguete. O programa "Ensaio", de Fernando Faro, mostrou à TV que a gentileza, a paciência, a delicadeza, o conhecimento sem vaidade e a própria arte são também pertinentes à atividade jornalística, e assim ajudou a desvendar todo um universo afetivo da música popular brasileira.
O criador dessa fórmula de artesanato dentro da indústria, Fernando Faro, o Baixo, morreu na madrugada desta segunda (25) em São Paulo, aos 88 anos. Era um homem da mais tranquila integridade: funcionário da TV Cultura, uma vez escreveu um artigo chamando o recém-chegado novo presidente da emissora, João Sayad, de "cabeça de planilha", e nem assim foi demitido. Abandonou o curso de direito no terceiro ano da São Francisco (faculdade de direito da USP) para seguir o jornalismo. Na sua infância na TV, encenou Salinger e Beckett no programa "Móbile", que desafiou paradigmas e preconceitos para abrir caminho para uma linguagem nova.
Sua importância para a documentação histórica da MPB é imensa, uma documentação que reúne cerca de 800 entrevistas e passa de Herivelto Martins a DJ Dolores, de Paulinho da Viola a Edvaldo Santana, Filipe Catto e Céu. Seu programa de TV surgiu na TV Tupi em 1969, já como "Ensaio", depois migrou para a TV Cultura.
Baixo, sergipano de alma e gestos budistas, andava tão lentamente quanto falava. Seus olhos de um azul caramelado criavam instantânea cumplicidade com o interlocutor, e sabia tudo de música, o que tornava tudo mais fácil nos contatos com os artistas: eles não vinham para divulgar nada com Faro, eles vinham para entregar tudo.
Mas Fernando Faro era doce, só que não era Polyana. Colocava também os entrevistados na parede. Frente aos temíveis Racionais MC's, perguntou: "Vocês conhecem Wilson Batista?". Dois deles responderam: "É samba-rock? A gente conhece Jorge Ben, Bebeto, Luis Vagner". Ele forçava assim a convivência entre semelhantes de mundos diferentes, trazendo Cartola e Lecy Brandão para amantes do rock oitentista, e vice-versa. Preconizou uma unidade pelo afeto.
Fernando Faro produziu discos de Baden Powell e o entrevistou três vezes no seu programa. Produziu shows do Projeto Pixinguinha da Funarte. Chamava Cristina Buarque de Hollanda de "Cristininha". Chico Buarque levou Taiguara para ser entrevistado por ele de fusca. Penou quando pegou um monossilábico Milton Nascimento para entrevistar --Milton só respondia "é" ou "não", mas depois se soltou. Tim Maia chegou adiantado para a sua entrevista, quebrando um protocolo famoso. Dirigiu Aracy de Almeida, Vinicius e Toquinho, Eduardo Gudin.
Teve seus fracassos, como na gestão do Museu da Imagem e do Som, que não foi memorável. Passou por quase todas as emissoras de TV existentes, e angariou respeito em todas. Foi publicitário a contragosto, foi repórter de polícia e de Geral. "Teve uma vida produtiva e honrada, mudou o jeito de apresentar a música na TV, abriu espaço para novos talentos, construiu uma rede de amigos impressionante. Houve quem ignorasse seu papel e relevância, mas, a estes, só cabe algum espaço na lata de lixo da história", disse hoje o jornalista e cineasta Paulo Markun.
O inventário da relevância do acervo das intervenções de Faro na MPB ainda está por ser feito. Há uma história contada por seus protagonistas, sem máscaras ou truques, e isso é um legado inestimável. Ele declarou, em entrevista à "Folha de S.Paulo", em 2001, que sua ideia partia do diagnóstico de um campo de futebol numa transmissão pela TV (ele também amava o futebol). "Pegue uma imagem geral de um campo de futebol. Parece que são um bando de marionetes. Os caras não têm rosto, não têm nada. Então, pensei tudo que eu fizer será, no máximo, com plano americano. De resto, só closes. Havia também uma filosofia de chegar muito próximo à pessoa a ponto de ela não ser mais ela, ser uma voz, um depoimento. Além do mais, quando você assiste a um show, vê os olhos as mãos, a boca do artista. Segui isso ao extremo. A pessoa desaparece, fica só a história".